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A vida privada de cada um de nós compreende a sua intimidade, mas não se esgota nela. Afinal, como dizia a poetisa “Como se um grande amor cá nesta vida não fosse o mesmo amor de toda a gente!...”.

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A vida privada de cada um de nós compreende a sua intimidade, mas não se esgota nela. Afinal, como dizia a poetisa “Como se um grande amor cá nesta vida não fosse o mesmo amor de toda a gente!...”.

30
Ago24

Varsóvia

Luisa Brito

Varsóvia, capital da Polónia, é uma cidade moderna reconstruída depois da Segunda Guerra Mundial. De facto, Varsóvia foi praticamente destruída e boa parte da sua população dizimada. Logo de início, o monumento à revolta de 1944, em que o Exército clandestino Polaco tentou libertar Varsóvia do controlo da Alemanha Nazi.

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Começámos pela Cidade Velha, Stare Miasto, cercada por parte das muralhas antigas (Barbican), com a sua Praça principal.

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Na praça, o Castelo Real data de 1974, já que o original foi destruído em 1944. O renascimento da Cidade Velha dos escombros da Segunda Guerra Mundial continua a ser símbolo de renascimento nacional. Desde 1980, a Cidade Velha de Varsóvia está inscrita na lista do Património Mundial da UNESCO, como um exemplo único de reconstrução total de uma zona histórica quase completamente destruída. Na Praça, a Coluna do Rei Zygmunt que transferiu a capital da Polónia de Cracóvia para Varsóvia.

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Outra praça com a Fonte da Sereia. O rio Vístula, como em Cracóvia, também aqui em Varsóvia, atravessa a cidade. Uma pequena faixa de areia, faz lembrar que Varsóvia (quase) tem praia.

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Fora da Cidade Velha, edifícios art déco, barroco e, claro, muitos no estilo arquitetónico soviético. A Polónia foi ocupada pela antiga União Soviética do final da Segunda Guerra Mundial até 1991. O símbolo maior dessa ocupação é o Palácio da Cultura e da Ciência (1955). Talvez por isso, os polacos não apreciem este edifício, como me confessou um Polaco que viajava no mesmo comboio Cracóvia-Varsóvia.

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Cracóvia já o é, mas Varsóvia é uma cidade ainda mais verde.  O Parque Lazienki, a cerca de 3 Km da Cidade Velha, foi alcançado à medida que fomos descendo pela Nowy Swiat, a avenida mais bonita e charmosa de Varsóvia, com os seus cafés e restaurantes (porta sim, porta sim) e igrejas centenárias.

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À medida que nos afastamos da Cidade Velha, a avenida torna-se menos charmosa, mais moderna, com as suas estacões de metro com os logos típicos. Passamos pelo Monumento de Copérnico, pela igreja da Santa Cruz (a Polónia é um país fortemente católico).

 

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Com quase 80 hectares de extensão, o Parque Real Lazienki é o maior parque de Varsóvia. Dentro há um jardim botânico, um teatro, vários palácios e a escultura mais famosa de Frédéric Chopin. Ademais, Chopin está em todo o lado, a começar pelo Aeroporto Internacional de Varsóvia Frédéric Chopin. Até alguns bancos das praças (bancos do Chopin) que têm um botão que, quando tocado, permite escutar melodias de Chopin.

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Varsóvia conta muita História e muitas histórias. De um povo muito sofrido, com ocupações constantes e que, por isso, tão bem compreende e de pronto se solidarizou com os vizinhos Ucranianos. Varsóvia não desilude.

28
Ago24

Cracóvia

Luisa Brito

Cracóvia é uma cidade medieval de luz mágica. Stare Miasto, a Cidade Velha, é uma rede de ruas e praças que constituem o centro histórico medieval. As ruas Florianska e Grodzka passam pela Praça do Mercado (Rynek Glowny) e terminam no Castelo de Wawel, donde se pode prosseguir até ao antigo Bairro Judeu, Kazimierz.

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Rynek, talvez a maior praça medieval da Europa, no coração de Cracóvia, com as suas esplanadas, está rodeada de magníficos edifícios de estilo gótico, renascentista, barroco e art nouveau, incluindo a bela Basílica de Santa Maria, uma catedral gótica do século XIV, com as suas duas torres de alturas diferentes. Na torre mais alta, a Hejnalica, “hejnal” é uma melodia tocada a cada hora certa, para se interromper bruscamente, homenageando o trompetista assassinado no séc. XIII, quando avisava a população da invasão da cidade.

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Logo de manhã, carrinhos de flores, vendedoras de obwarzanek, o bagel polaco coberto de sal, e vendedores de outras bugigangas são um convite para os olhos e para o palato.

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Também nas cercanias, a torre do relógio da antiga Câmara Municipal medieval e o charme de Maly Rynek (Praça do Pequeno Mercado). As filas de inúmeras carruagens puxadas por belos cavalos, a Porta de São Floriano, um dos oito portões das muralhas que davam entrada na cidade, tudo isto e muito mais.

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Kazimierz, onde se situava o antigo gueto de Cracóvia, com as suas sinagogas coexistindo com igrejas católicas, como a Basílica do Corpus Christi. Visitámos a Sinagoga Remuh, a menor mas, talvez a mais movimentada das sinagogas de Kazimierz. Decorria uma celebração por Judeus Ortodoxos.

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Ao lado, o Cemitério de Remuh é um dos mais antigos cemitérios judaicos da Europa. Acho muito belos os cemitérios Judeus. As pedrinhas colocadas por cima das lápides são duradouras e resistentes, como a memória do falecido que deve perdurar no tempo.

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O Castelo Real, na colina de Wawel, com vista sobre o rio Vístula, onde se encontra também a Catedral de Wawel (São Estanislau e São Venceslau), provavelmente a mais importante Catedral Polaca, mas com visita paga.

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Vimos muito mais, provámos muito mais em restaurantes e cafés acessíveis aos Portugueses. Os pierogis (dumplings da Polónia), muitos doces por todo o lado e outras iguarias servidas em espaços muito trendy.

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Andámos e vimos muito mais e o blog é, também, um ótimo registo para a minha fraca memória futura.

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