Varsóvia
Varsóvia, capital da Polónia, é uma cidade moderna reconstruída depois da Segunda Guerra Mundial. De facto, Varsóvia foi praticamente destruída e boa parte da sua população dizimada. Logo de início, o monumento à revolta de 1944, em que o Exército clandestino Polaco tentou libertar Varsóvia do controlo da Alemanha Nazi.
Começámos pela Cidade Velha, Stare Miasto, cercada por parte das muralhas antigas (Barbican), com a sua Praça principal.
Na praça, o Castelo Real data de 1974, já que o original foi destruído em 1944. O renascimento da Cidade Velha dos escombros da Segunda Guerra Mundial continua a ser símbolo de renascimento nacional. Desde 1980, a Cidade Velha de Varsóvia está inscrita na lista do Património Mundial da UNESCO, como um exemplo único de reconstrução total de uma zona histórica quase completamente destruída. Na Praça, a Coluna do Rei Zygmunt que transferiu a capital da Polónia de Cracóvia para Varsóvia.
Outra praça com a Fonte da Sereia. O rio Vístula, como em Cracóvia, também aqui em Varsóvia, atravessa a cidade. Uma pequena faixa de areia, faz lembrar que Varsóvia (quase) tem praia.
Fora da Cidade Velha, edifícios art déco, barroco e, claro, muitos no estilo arquitetónico soviético. A Polónia foi ocupada pela antiga União Soviética do final da Segunda Guerra Mundial até 1991. O símbolo maior dessa ocupação é o Palácio da Cultura e da Ciência (1955). Talvez por isso, os polacos não apreciem este edifício, como me confessou um Polaco que viajava no mesmo comboio Cracóvia-Varsóvia.
Cracóvia já o é, mas Varsóvia é uma cidade ainda mais verde. O Parque Lazienki, a cerca de 3 Km da Cidade Velha, foi alcançado à medida que fomos descendo pela Nowy Swiat, a avenida mais bonita e charmosa de Varsóvia, com os seus cafés e restaurantes (porta sim, porta sim) e igrejas centenárias.
À medida que nos afastamos da Cidade Velha, a avenida torna-se menos charmosa, mais moderna, com as suas estacões de metro com os logos típicos. Passamos pelo Monumento de Copérnico, pela igreja da Santa Cruz (a Polónia é um país fortemente católico).
Com quase 80 hectares de extensão, o Parque Real Lazienki é o maior parque de Varsóvia. Dentro há um jardim botânico, um teatro, vários palácios e a escultura mais famosa de Frédéric Chopin. Ademais, Chopin está em todo o lado, a começar pelo Aeroporto Internacional de Varsóvia Frédéric Chopin. Até alguns bancos das praças (bancos do Chopin) que têm um botão que, quando tocado, permite escutar melodias de Chopin.
Varsóvia conta muita História e muitas histórias. De um povo muito sofrido, com ocupações constantes e que, por isso, tão bem compreende e de pronto se solidarizou com os vizinhos Ucranianos. Varsóvia não desilude.